quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Apesar de Você

Este vídeo, montado a partir da música de Chico Buarque, mostra a realidade angustiante vivenciada por diversos educadores pelo Brasil afora, especialmente por aqueles que lecionam comigo.

Não é uma crítica a pessoas (as quais devem ser respeitadas sempre, mesmo que não respeitem), mas a determinadas ATITUDES.

Afinal, o pecador (sujeito) não pode confundido com o pecado (sua ação), como afirmou várias vezes o grande Teólogo Santo Agostinho.

As pessoas que oprimem deveriam pensar que para cada ação, há uma reação. Optei por reagir artisticamente, porque ainda acredito no ser humano e nos princípios democráticos.

Abraços cordiais a todos!

Professor João César
São Paulo - SP - Brasil
(primavera de 2008)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

A ELEIÇÃO DO MÁGICO

O povo do reino do Nada-se-leva-a-sério estava feliz. Haveria eleições. Seriam escolhidos os novos mágicos oficiais das províncias. Era um cargo muito cobiçado. Muitos o desejavam e, portanto, muitos eram os que se apresentavam como candidatos.

Depois de definidos os candidatos e as regras para a eleição, partiu-se para a campanha. Os candidatos corriam de aldeia em aldeia, para exibir suas magias e convencer camponeses e urbanos de que suas mágicas eram infalíveis. Muitos queriam apreciar os mágicos. Outros tornaram-se amigos particulares do candidato na esperança de que fizesse uma magia a seu favor.

Os mágicos, de fato, eram muito bons. Encantavam o povo. Não havia magia que eles não prometessem que sabiam fazer. E davam muitas demonstrações: faziam aparecer dinheiro, desaparecer fatos, sumir desânimos e brotar esperanças. E não era só isso: Muitas magias eram prometidas para um futuro bem próximo, caso o povo votasse neles.

Finalmente, chegou o dia das eleições. O povo todo correu para eleger o mágico de sua província. Os eleitos se alegravam, os derrotados choravam e acusavam os vencedores de terem usado a magia para se elegerem, o que não era de todo improcedente.

Mas, depois da eleição, o povo começou a observar uma coisa: os eleitos não mais falavam em magias, apenas brigavam entre si pela divisão dos aparelhos. Todos os que haviam ajudado na eleição queriam um aparelho para si e o povo foi para casa triste, esperando a próxima eleição, quem sabe, a do mágico do reino.
VIAN, Itamar. Sabedoria da vida: histórias que ensinam. Aparecida SP: Editora Santuário, 2000. pp. 129-130.
www.editorasantuario.com.br

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Ano Municipal do Folclore

Se você tem problemas a resolver com o Município, seus problemas acabaram. Chegou o Ano Municipal do Folclore. Agora, cada mês tem seu próprio patrono. Confira os detalhes no vídeo abaixo

================
Vídeo de crítica humorística à situações, jamais a pessoas e instituições